Texto da Professora Mércia Monteiro
Importante para o profissional da educação é estar dentro de uma instituição, onde a formação continuada também faz parte de seus objetivos. Uma das formas de isso ocorrer é através das nossas reuniões pedagógicas, além do horário coletivo para estudos.
Hoje tivemos nossa reunião pedagógica em conjunto com a EMEI Formosa. Uma de nossas solicitações era de termos uma reunião onde o foco estivesse nas brincadeiras com crianças da educação infantil. Tal solicitação foi contemplada hoje. A professora Marcela, Coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do CEU Formosa promoveu nosso encontro com Brincadeiras Cantadas. Uma oficina comandada pelo graduado em Educação Física e pós em Educação e Ludicidade, Vinícius e seus assistentes Mayara e Farofa e assim começamos nosso encontro:
Surpresas passaram a ocorrer desse momento em diante. Mas uma constante apareceu na metodologia aplicada pelos nossos incansáveis recreadores. Eles nos davam os comandos um a um e só passava para o outro após termos absorvido o anterior. Só posso informar que a cada avanço as coisas se complicavam, rsrs...
Está chegando o final da nossa reunião pedagógica, para encerrar Vinícius deu um jogo para o grupo.Dividiu a turma em trio. Devia os integrantes decidir quem era o bom de fala, o visionário e o bom de dança. Consegue saber nesse trio quem é quem?
Professsoras Tatiana, Edna e Sidnéia |
Novo reagrupamento em três grupões: Os faladores, os que enxergam longe e o bons de coordenação motora.
Sabem para onde foi cada uma?E assim ficaram
Trabalhamos as seguintes brincadeiras:Vinícius passou as instruções do jogo somente para o grupo dos faladores que depois do jogo iniciado não poderiam falar nada. Teriam de utilizar outras formas de comunicação para dizer aos pernas amarrada (o grupo anteriormente escolhido por serem "bons de dança") instruir aos sem visão se deslocarem do último quadrado para o do meio (junto aos amarrados) e depois passar para o quadrado do mudos e ainda os sem visão deveriam fazer também para os amarrados se unirem ao grupo. Estava me esquecendo, havia penalizações e uma delas não se podia tocar no chão fora a área delimitada pela fita crepe. Atravessar de um quadrado para outro só por meio da ponte de tatame. Só para complicar a distância entre os quadrados era maior que os dois tatames fornecidos.Só de observar esse jogo já fiquei agoniada. Após o final foi feita uma reflexão sobre o jogo. Um bate papo que deve sempre ocorrer após cada atividade visando observar entre outros: sentimentos, redirecionar quando necessário, entender que todo ato terá uma consequência, recuar um passo pode significar caminhar mais rápido, experimentar a sensação de não utilizar um de nossos sentidos. Lembrando o agrupamento aqui foi realizado em torno do mais forte sentido de cada um. Já estava me esquecendo de dizer que segundo Vinícius por 20 segundos a turma conseguiu completar a tarefa. Mas cá entre nós “ele não viu“ o seguinte: a Mara fora do quadrado. Ainda bem, rsrsrs...
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